Bom, primeiro é bom lembrar que asiático não é só quem tem o olho puxado, mas todo e qualquer cidadão proveniente do mesmo continente, envolvendo coreanos, russos, turcos, indianos,árabes, paquistaneses e mais.
Há registros de pessoas de todas as nacionalidades asiáticas vivendo no Brasil, porém, a imigração dos Japoneses até hoje é a mais numerosa, no Brasil e em nosso estado.
Com base em várias pesquisas eu pude aprender mais sobre este fato.
Sabemos que hoje há um número limite de filhos que um japonês pode ter, segundo a lei do país, e isto está relacionado a sua numerosa migração para o Brasil nas décadas passadas.
A migração destes japoneses para o Brasil começou no começo do século XX, especificamente por volta de 1908. O motivo inicial foi a superpopulação do país japonês, o que para o governo era um problema, enquanto isso, no Brasil faltava mão-de-obra.
Até então o número de imigrantes japoneses já era grande, porém, 9 anos depois a imigração para o Brasil se intensificou ainda mais com o início da Primeira Guerra Mundial. Durante este período a maior porcentagem de japoneses se concentrava em Santos, onde ficava o porto.
Em 1950 iniciou-se a ascensão do número de japoneses em Santa Catarina, principalmente nas regiões centro e centro-oeste do estado. Formaram grande população em Curitibanos, Lages e São Joaquim.
Hoje, o lugar que mais concentra Japoneses no mundo fora de seu país de origem é o Brasil, seus descendentes por aqui ja chegam a 1,5 milhão e os traços de sua cultura são facilmente vistos em São Paulo, onde á um bairro inteiro dedicado á cultura.
Curitibanos, onde enriqueceram como donos de fazendas de alho pela região, é fácil perceber a arquitetura clássica das casas que foram construídas para estes japoneses. Também se percebe a diferença econômica entre as casas dos, então imigrantes, para as casas dos brasileiros que trabalhavam para eles. Existe até hoje um ditado popular que lembra a época em que a região era muito pobre e os japoneses fazendeiros mandavam caminhões passarem pelas ruas da cidade anunciando trabalho na colheita de alho, quem conseguia, subia no caminhão e conseguia a ótima oportunidade.
-NEGADA DO AIO
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